poesia silencia as vozes
vorazes velozes
que todas as vezes
vagueiam em vós
poesia vandaliza monumentos
recém-feitos e vomita
na tinta fresca
da pintura racional
poesia rivaliza
com a reza dos dementes
balbucios desmaiados
vozes-fátuas desmembradas
de discursos conscientes
com seus dentes
de semente
quinta-feira, 24 junho, 2010
Putz, Vozes-Fátuas, UiUiUi!
E sim, bravo, um belo tapa na cara mon ami...
Hum, dentes de semente? Deles que nasceu a descendência de Cadmo, deveras mais digna que a que tu retratou, ah sim...
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