Antipalavras
Poesia e microcontos

Vandalismo

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poesia silencia as vozes
vorazes velozes
que todas as vezes
vagueiam em vós

poesia vandaliza monumentos
recém-feitos e vomita
na tinta fresca
da pintura racional

poesia rivaliza
com a reza dos dementes
balbucios desmaiados
vozes-fátuas desmembradas
de discursos conscientes
com seus dentes
de semente
1 comentarios:

Putz, Vozes-Fátuas, UiUiUi!

E sim, bravo, um belo tapa na cara mon ami...

Hum, dentes de semente? Deles que nasceu a descendência de Cadmo, deveras mais digna que a que tu retratou, ah sim...


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Antipalavras

Ou isso é poesia ou não é nada,
um nada absoluto que persiste
em tentar explicar tudo.

Mas um nada que não é ausência,
e sim, preenchimento ao contrário.

Assim como o mito, um nada
que é tudo, a poesia é um nada
superior ao vazio:
Antipalavra que anula a palavra comum,
resultando a realidade.

Essa é a função do poeta
equilibrar com antipalavras
um mundo construído por palavras
para que a ilusão em que todos vivem
adquira existência.

Anti-herói

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Escrevo poesias, contos e crônicas. Toco piano na banda Reino Elétron. Sou formado em Letras e faço Jornalismo na Universidade de Passo Fundo

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