Eu somos três pessoas distintas
que pareço não serem iguais.
Cada um de mim são três
vistos e feitos por mim,
pelos outros e ninguém.
Eu vejo e faço a mim mesmo
quando olho no espelho
e ouço o que dizem de mim,
traduzido na minha voz.
Os outros me constroem
quando me enxergam
ou falam em mim e de mim.
Meu terceiro eu
é feito por ninguém,
visto por ninguém,
existe por ninguém,
mas é o mais real
de nós três.
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